Praticado nos templos budistas, o sumi-ê busca o equilíbrio dos opostos: do seu interior com o mundo exterior, do vazio com o cheio, do preto com o branco. É a arte que expressa o seu estado de espírito no momento da pincelada, e por isso mesmo, não permite correção. E nesse diálogo entre o traçado do pincel e a revelação do branco do papel se busca o equilíbrio interior. Praticar sumi-ê não é apenas uma forma de expressão artística, mas também uma busca de si mesmo.
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